Teatro e Marionetas de Mandrágora

QUEIXA_TE

criação raiz

Projetos de autor que potenciam uma ampla linguagem artística e pretendem garantir a liberdade aos criativos para se desafiarem plástica e dramaturgicamente, bem como na exploração da interpretação, na exploração da arte da marioneta, do teatro de figuras e do teatro de objetos. Estas criações são o reflexo fundamental das preocupações dos seus criadores.
Decidimos por esta designação através da génese do nome que nos dá origem, a Mandrágora, uma planta que muito é associada a um certo misticismo. A raiz é também o ponto de origem da estrutura que de um modo muito multifacetado se vai a embrenhar por diversos caminhos. Somos uma equipa criativa que pondera e analisa as suas preocupações pessoais e também se coloca a diversos desafios que a levam por descobertas que cimentam a arte do teatro e mais em concreto a arte da marioneta.
21 anos depois sobressaiu à tona esta forma e figura, num processo longo de descoberta. Atravessámos criações coletivas, convidámos encenadores e demos vozes aos artistas que compõem o núcleo artístico da estrutura. Desta última consideramos que conseguimos alcançar um modo mais clarificador de indicar os potenciais caminhos e percursos de um coletivo composto por escolhas individuais.
inspirado livremente na obra “O grande D. Quixote de La Mancha e o gordo Sancho Pança” de António José da Silva

M.8 . 01h00
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D. Quixote está velho e cansado, mas a sua sede de aventura é infinita.
Erguem-se muros que estão a separar o mundo e D. Quixote que ainda não encontrou sua Dulcineia quer destruir esses muros, não vá dar-se o caso de Dulcineia estar do outro lado do mundo. Precisará da ajuda de Sancho que, à procura da ilha para ser Governador, embarca nesta aventura. Cedo descobrem que os dois juntos, são mais originais do que qualquer um dos dois sozinho...
O muro vai-se erguendo à sua passagem e do outro lado está o caminho para a humanidade.

Explorando por completo a riqueza imaginativa da peça original — os absurdos feitos, os enganos fantásticos, os encontros estranhos, as ilusões de D. Quixote e o comportamento bizarro do seu escudeiro e amigo Sancho Pança, esta criação mistura a sátira, o burlesco e fantasias surreais.
A abordagem, mantendo-se fiel à narrativa e essência do texto, faz uma interpretação livre sobre o nosso tempo, as limitações que nos impõem e sobretudo a que impomos a nós mesmos, e os muros físicos e simbólicos que erguemos ao nosso redor. Numa atmosfera cómica e cruel, abordamos a sociedade atual, aqueles que se deixam ficar ora quedos, ora queixosos, e aqueles que como D. Quixote e Sancho Pança se atrevem a sonhar.
Revemo-nos na forma como António José da Silva via na arte uma forma de transgredir, e nas marionetas uma maior liberdade na expressão crítica e satírica. É de liberdade e humanidade, que trataremos nesta criação.
Esta é uma peça para duas atrizes e muitas marionetas.


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