Moinho de Califar
criação raiz
Projetos de autor que potenciam uma ampla linguagem artística e pretendem garantir a liberdade aos criativos para se desafiarem plástica e dramaturgicamente, bem como na exploração da interpretação, na exploração da arte da marioneta, do teatro de figuras e do teatro de objetos. Estas criações são o reflexo fundamental das preocupações dos seus criadores.Decidimos por esta designação através da génese do nome que nos dá origem, a Mandrágora, uma planta que muito é associada a um certo misticismo. A raiz é também o ponto de origem da estrutura que de um modo muito multifacetado se vai a embrenhar por diversos caminhos. Somos uma equipa criativa que pondera e analisa as suas preocupações pessoais e também se coloca a diversos desafios que a levam por descobertas que cimentam a arte do teatro e mais em concreto a arte da marioneta.
21 anos depois sobressaiu à tona esta forma e figura, num processo longo de descoberta. Atravessámos criações coletivas, convidámos encenadores e demos vozes aos artistas que compõem o núcleo artístico da estrutura. Desta última consideramos que conseguimos alcançar um modo mais clarificador de indicar os potenciais caminhos e percursos de um coletivo composto por escolhas individuais.
a partir de um conto tradicional romeno
M.8 . 00h50 Nas imediações de uma floresta muito antiga, o Moinho de Califar estende-se na lagoa. O espectáculo está povoado pelo fantástico. Tudo se passa como num conto de fadas. O nosso herói Stoicea, o pastor vai desafiar o velho Califar, um moleiro que segundo os aldeões fez, há muitos anos, um pacto com o demónio. A nossa história passa-se entre Alautesti, a aldeia e o moinho, entre florestas e castelos, princesas ...