Teatro e Marionetas de Mandrágora

F.U.N.I.L.

criação raiz

Projetos de autor que potenciam uma ampla linguagem artística e pretendem garantir a liberdade aos criativos para se desafiarem plástica e dramaturgicamente, bem como na exploração da interpretação, na exploração da arte da marioneta, do teatro de figuras e do teatro de objetos. Estas criações são o reflexo fundamental das preocupações dos seus criadores.
Decidimos por esta designação através da génese do nome que nos dá origem, a Mandrágora, uma planta que muito é associada a um certo misticismo. A raiz é também o ponto de origem da estrutura que de um modo muito multifacetado se vai a embrenhar por diversos caminhos. Somos uma equipa criativa que pondera e analisa as suas preocupações pessoais e também se coloca a diversos desafios que a levam por descobertas que cimentam a arte do teatro e mais em concreto a arte da marioneta.
21 anos depois sobressaiu à tona esta forma e figura, num processo longo de descoberta. Atravessámos criações coletivas, convidámos encenadores e demos vozes aos artistas que compõem o núcleo artístico da estrutura. Desta última consideramos que conseguimos alcançar um modo mais clarificador de indicar os potenciais caminhos e percursos de um coletivo composto por escolhas individuais.
M.16
F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.F.U.N.I.L.
O espetáculo "F.U.N.I.L." é essencialmente um relato sobre a perda da inocência e a busca da identidade.
Terna melancolia, sobre crianças cuja inocência choca com a intriga e a perversidade de um sociedade profunda em que vivem.
A criança tulipa, nasce e a sua risada é profunda.
Naquelas cidades não há lugar para crianças tulipa, ficam por isso condenadas ao não-lugar, terão assim que iniciar uma jornada pela procura do seu espaço, que podem nunca vir a encontrar.
O grotesco, o obscurantismo, e o vazio interior povoam os mundos que as rodeiam, e não existe espaço para a inocência.

O espetáculo é essencialmente um relato sobre a perda da identidade, que cada vez é mais veloz e assustadora.
Através de uma pintura desencantada das cidades que os personagens percorrem, reflexo da nossa sociedade, o espetáculo pretende criar uma intriga memorável, onde expõe os traumas da perda da inocência, ou a condenação da preservação da mesma.
Estas cidades não existem, como eventualmente não existirá nenhuma destas personagens, trata-se de um confronto de ideias, de auscultações, a que o público é convidado a assistir e a encontrar em si, o sentido.
Aqueles que se conseguem encontrar, são Tulipas para todo o sempre, mas ficam condenados a navegar como barcos à deriva, sem ninho, sem lugar.


atividades paralelas

vídeo

download

FUNIL - MARCADOR DE LIVRO.ZIP 58.5 Mb
ARQUIVO IMAGEM PROMO 18.6 Mb
ARQUIVO IMAGEM DEPOIMENTOS 4.8 Mb
ARQUIVO IMAGEM PESQUISA 56.5 Mb
ARQUIVO IMAGEM ENCONTROS 23.1 Mb
ARQUIVO IMAGEM DESENHOS 181.4 Mb
ARQUIVO IMAGEM PROCESSO DE CRIAÇÃO 798.1 Mb
ARQUIVO IMAGEM ENSAIOS 9.4 Mb

histórico

+ INFO
^